quarta-feira, 14 de agosto de 2013
E todo mundo devia ir. Pronto, falei.
Queridas fãs e queridos "fãos", qual de vocês me enviou um vírus tão poderoso que eu perdi meu PC velhinho? Tem nada não, agora estou de volta com um notebook novinho. É vagabundo, mas funciona direitinho. E é novo. Seis prestações e tá pago.
E cá estou de volta.
Eu tenho visto no facebook que o Sifuspesp está colocando foto dos diretores convidando o pessoal para participar do ato público do dia 6. Eu não sou diretora de sindicato, e nem vou postar foto minha com a plaquinha, mas quero fazer o meu convite também. Vamos participar, pessoal. É agora ou nunca.
A gente vive reclamando (eu também) que os sindicatos não fazem nada de novo por nós. Oras, agora tá fazendo, ou pelo menos tá tentando fazer. Não vou deixar escapar essa oportunidade e também queria muito que meus colegas não deixassem.
Pensa bem. O que eu acho de mais desaforo que a gente leva é do governo. É muita cara de pau nem dar uma resposta pra gente. O governador tá pensando que é o que, pra tratar seus funcionários assim, com esse desprezo todo? Se pensa que é Deus, eu acho que tá mais perto é do outro, do diabo.
Eu não sei vocês, mas eu tô cansada dessa mesmice. Todo ano é esse inferno pra gente conseguir um reajustezinho que seja. Data base o governo não cumpre mesmo, não tem jeito. E o bandido não cumpre a lei e nem é preso. Nem uma multazinha esse governo recebe por não cumprir a lei da data base. É demais, né não?
E né só aumento não. Eu quero que esse governo respeite o esforço que eu faço pra trabalhar dentro de penitenciária. Eu quero que ele dê punição para diretor ruim, que quer obrigar a gente a fazer o que não é nossa função e que vive ameaçando ou sacaneando a gente. Eu quero poder denunciar as coisas erradas sem medo de sofrer punição por isso. Eu quero voltar a receber ticket, reajustado todo ano. Eu quero não ficar cismada toda vez que uma presa chega junto de mim, pois pode me agredir de uma hora para outra. Eu quero segurança. Quero que os meus direitos sejam respeitados. Quero trabalhar em unidade sem superlotação de bandido. Eu quero um monte de coisas, na verdade. E é por isso que eu vou, sim, ao ato.
Eu acho que essa é a melhor chance que a gente tem de mudar as coisas. Se mobilizando, se juntando, protestando, gritando, reivindicando. E queria muito que os meus colegas pensassem assim. Porque uma andorinha só não faz verão, e quanto mais gente for para o ato, mais poder vamos ter de agora em diante.
Tá dito.
Eu vou. Porque ficar em casa sentada esperando a morte chegar é para os fracos. Eu sou ASP, não sou fraca. Eu vou.
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